De acordo com a revista americana  Grand View Research o setor de cosméticos orgânicos deve movimentarUS$25,1 bilhões em todo o mundo até 2025, e o Brasil está entre os principais mercados desse segmento na América Latina.

O novo olhar do consumidor para sua saúde e impactos no meio ambiente é o que vem contribuindo para esse crescimento tão acelerado. Os consumidores estão começando a rejeitar os alimentos e cosméticos que contém ingredientes prejudiciais à saúde. Além disso, está acontecendo uma feliz tendência de utilizarmos a sabedoria de nossos antepassados em relação ao cultivo da terra e aos ingredientes naturais. Sem contar que muitos consumidores não toleram mais testes em animais, se preocupam com o acúmulo desenfreado de lixo e preferem consumir embalagens recicláveis e menos poluentes ( biodegradáveis).

Nos EUA, Europa e alguns locais da África do Sul a utilização desses cosméticos já é, faz tempo, preferência entre os consumidores, e o mercado não para de crescer aqui no Brasil.

Porém temos que nos atentar pois existe uma diferença entre cosméticos orgânicos, naturais, veganos e cruelty-free. Um cosmético pode ser tudo isso, ou pode possuir apenas uma dessas características. Resumidamente, para ter um selo de orgânico ele precisa contar com algumas certificações, que não somente exigem que o produto tenha 95% de matéria prima certificada orgânica, como também exige que toda a cadeia produtiva seja feita de forma sustentável tanto em termos relacionados ao meio ambiente como também para as comunidades que fabricam esses componentes. No Brasil, essas certificações são muito caras, demoradas e burocráticas, e, embora algumas empresas SÉRIAS ainda não possuam essa certificação, elas estão no processo de, e por isso respeitam as diretrizes propostas pelas agências certificadoras, o que significa utilizar  insumos orgânicos  e respeitar a toda a cadeia produtiva. Falarei mais profundamente sobre esse tema de certificações em outro post. O “x” dessa questão é a clareza de que uma pessoa que desperta para o consumo de um cosmético orgânico não está somente preocupada com sua saúde, mas também está, direta ou indiretamente, contribuindo para a diminuição dos impactos no meio ambiente, está contribuindo para o respeito aos produtores, valorizando os ingredientes naturais e cuidando dos animais.

Costumo dizer que o MUNDO está resgatando o que, por muitas gerações, foi desmedidamente destruído, e estamos todos nos voltando ao coletivo e a ciência de que não há bem estar individual sem o olharmos para o próximo e o meio ambiente. Ainda bem!!! Nossos jovens estão aí para nos dar “um tapa na cara” e nos fazer acordar! A geração da internet também veio programada para ser sustentável, saudável e orgânica. Viva os Millennials! E que possamos aprender com eles a sermos consumidores exigentes quanto à origem dos produtos e ingredientes que utilizamos e transformar, juntos, o nosso país tropical, abençoado por Deus e REPLETO de natureza numa fonte sustentável de utilização dos recursos naturais e num exemplo de sabedoria, consciência e saúde.

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